Conheci este livro e o seu autor num trabalho de literatura quando estudava na ETFBa. (Escola Técnica Federal da Bahia). Talvez tenha sido o primeiro livro que li onde há um certo realismo fantástico, estilo este tão utilizado na literatura sulamericana e de que gosto muito.
A história se passa na fictícia Lagoa Branca localizada no interior do Rio Grande do Sul, na borbulhante década de 30, com a política nacional fervilhando. Os fatos ocorrem na semana de comemoração da independência do Brasil, e o prefeito e coronel local, um ditador empenhado em tornar o povo feliz, proíbe a distribuição de jornais e a posse de aparelhos de rádio, além de censurar a correspondência dos cidadãos. Afinal com tantas mazelas e más notícias assolando o país, nada melhor do que deletar esta preocupações da cidade.
Eis que no decorrer da semana começam a aparecer pássaros negros espalhados pela cidade, passamos a conhecer alguns personagens interessantes e a tomar conhecimento das intrigas, falsidades, traições, fragilidades e luta das pessoas que habitam o local. E aí... tem que ler para saber o final nada convencional desta história.
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